segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ninguém durma



Ninguém Durma

Ninguém durma! ninguém durma!
Tu também, ó princesa,
na tua fria alcova
olhas as estrelas que tremulam
de amor e de esperança!

Mas o meu mistério está fechado em mim,
O meu nome ninguém saberá
Não, não, sobre a tua boca o direi,
Quando a luz resplandescer!
E o meu beijo destruirá
o silêncio que te faz minha!

O seu nome ninguém saberá
E nós deveremos, ai de nós, morrer, morrer!

Desvaneça, ó noite! Desapareçam, estrelas!
Desapareçam, estrelas! Na alvorada vencerei!
Vencerei! vencerei!

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